Preocupação do YouTube com os Shorts
- Eu te ensino
- 5 de set. de 2023
- 2 min de leitura
O YouTube expressa preocupação de que o Shorts possa afetar negativamente o formato tradicional de vídeos, de acordo com um relatório do Financial Times. As discussões internas na liderança da plataforma abordam o temor de que o formato convencional possa perder sua relevância.
A principal inquietação do YouTube está relacionada à receita, já que o formato tradicional ainda é a principal fonte de lucro da plataforma. O formato de vídeos mais longos oferece mais oportunidades para a veiculação de anúncios de alto desempenho, conforme indicado no artigo.
Um relatório da empresa constatou que os criadores de conteúdo estão focando em criar vídeos mais curtos para atrair o público, o que resultou em uma redução da quantidade de vídeos longos na plataforma.
Inicialmente, o YouTube Shorts foi concebido como uma adição ao formato tradicional de vídeos, visando competir com o TikTok e o Instagram Reels.
A receita publicitária do YouTube tem diminuído nos últimos trimestres, levando a plataforma a tomar medidas como garantir a visualização de anúncios por todos os usuários gratuitos e combater o uso de bloqueadores de anúncios. Além disso, o YouTube Premium teve seu preço aumentado em agosto.
Apesar dessas preocupações, o YouTube parece estar comprometido em manter o Shorts, tendo lançado novos recursos para promover a produção e o consumo de vídeos curtos em agosto.
A Meta está considerando a introdução de versões pagas e livres de anúncios do Facebook e Instagram na Europa, de acordo com informações do The New York Times. Essa iniciativa permitiria que os usuários pagassem por uma experiência sem anúncios nas redes sociais, enquanto as versões gratuitas ainda estariam disponíveis.
Uma das razões para essa possível decisão seria acalmar as preocupações da União Europeia em relação à privacidade dos usuários. O artigo não forneceu detalhes sobre os preços ou a data de lançamento dessas versões.
É importante lembrar que a União Europeia já aplicou sanções à Meta no passado, incluindo uma multa de R$ 6 bilhões em maio de 2023, devido ao uso indevido de dados na região. A empresa transferiu informações pessoais para servidores nos Estados Unidos, violando a privacidade dos usuários.
Como parte de seus esforços para evitar futuras punições, a Meta começou a oferecer aos usuários europeus a opção de desativar a publicidade direcionada em suas redes sociais. Além disso, adiou o lançamento do Threads na região devido a preocupações relacionadas às regulamentações da UE.
Até o momento, a Meta ainda não fez um comunicado oficial sobre esse assunto.
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