The Economist: Como a inteligência artificial pode transformar a ciência
- Eu te ensino
- 18 de set. de 2023
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A discussão em torno da inteligência artificial (IA) geralmente se concentra nas potenciais ameaças que ela representa, como preconceitos e discriminação algorítmica, a possibilidade de uma grande perda de empregos e até mesmo preocupações com o futuro da humanidade.
No entanto, enquanto alguns comentaristas se preocupam com esses cenários distópicos, outros estão se concentrando nos potenciais benefícios que a IA pode oferecer, especialmente no que diz respeito à capacidade de ajudar a humanidade a resolver alguns de seus maiores e mais complexos desafios.
Eles argumentam que a IA pode acelerar significativamente o ritmo das descobertas científicas, particularmente em campos como medicina, climatologia e tecnologias sustentáveis. Figuras proeminentes nessa área, como Demis Hassabis e Yann LeCun, acreditam que a IA tem o potencial de impulsionar avanços científicos e inaugurar uma era de grandes descobertas. Será que eles estão corretos?
Essas afirmações merecem uma análise cuidadosa e podem fornecer uma perspectiva útil em contraposição aos receios de desemprego em larga escala e ao desenvolvimento de robôs com capacidades letais. É inegável que tecnologias anteriores foram promovidas erroneamente como soluções milagrosas.
O telégrafo elétrico, por exemplo, foi saudado na década de 1850 como um precursor da paz mundial, assim como a aviação na década de 1900. Nos anos 1990, especialistas afirmaram que a internet reduziria a desigualdade e acabaria com o nacionalismo. No entanto, a maneira como a IA supostamente abordará os desafios globais tem uma base histórica mais sólida, pois há diversos momentos na história em que novas técnicas e ferramentas impulsionaram verdadeiramente uma explosão de descobertas e inovações científicas que transformaram o mundo.
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