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O chatbot Bard do Google

Atualizado: 18 de mai. de 2023

O Google liberou para usuários do Reino Unido e Inglaterra o acesso à versão preliminar do Bard, seu chatbot de inteligência artificial. O Olhar Digital conseguiu testar a ferramenta; confira abaixo o que achamos dele.

O Bard é a aposta do Google para o segmento de modelos de linguagem equipados com inteligência artificial, sendo a resposta da empresa ao ChatGPT da OpenAI (que foi integrado ao buscador Bing da Microsoft).


O Bard ainda é um projeto em desenvolvimento e é fácil notar. Ele é restrito no momento apenas ao idioma inglês – o chatbot diz entender outras línguas, mas não é possível perguntar nada em português – e a própria interface deixa bem claro que erros podem ocorrer. O Google ainda alerta que o chatbot pode ser “ofensivo” em alguns momentos, mas não encontrei nada do tipo durante o teste.

Os planos para o novo mecanismo de busca, que demonstram as ambições do Google de reimaginar a experiência de busca, ainda estão nos estágios iniciais, sem um cronograma claro de quando lançará a nova tecnologia de busca.

O sistema aprenderia o que os usuários desejam saber com base no que estão pesquisando quando começam a usá-lo. E ofereceria listas de opções pré-selecionadas de objetos para comprar, informações para pesquisar e outras informações. Também seria mais coloquial - um pouco como conversar com uma pessoa prestativa.

Mas muito antes que o mecanismo de busca possa ser reconstruído, o projeto Magi adicionará recursos ao mecanismo de busca existente, de acordo com documentos internos. O Google tem mais de 160 pessoas trabalhando em tempo integral, disse uma pessoa com conhecimento do trabalho.


A Magi manteria os anúncios no mix de resultados de pesquisa. As consultas de pesquisa que podem levar a uma transação financeira, como comprar sapatos ou reservar um voo, por exemplo, ainda apresentam anúncios em suas páginas de resultados.

Isso é importante para o Google, já que os anúncios de pesquisa são a principal forma de ganhar dinheiro. Seu chatbot, Bard, não apresenta anúncios, e há uma expectativa na indústria de tecnologia de que as respostas de IA nos mecanismos de pesquisa possam tornar os anúncios menos relevantes para os usuários.


Outras ideias de produtos estão em vários estágios de desenvolvimento. Uma ferramenta chamada GIFI usaria IA para gerar imagens nos resultados do Google Image. Outra ferramenta, o Tivoli Tutor, ensinaria aos usuários um novo idioma por meio de conversas de texto AI abertas.

Ainda outro produto, o Searchalong, permitiria que os usuários fizessem perguntas a um chatbot enquanto navegavam na web por meio do navegador Google Chrome. As pessoas podem pedir ao chatbot atividades próximas a um aluguel do Airbnb, por exemplo, e a IA escaneia a página e o restante da Internet em busca de uma resposta.

Jim Lecinski, ex-vice-presidente de vendas e serviços do Google, disse que a empresa foi incitada a entrar em ação e agora precisa convencer os usuários de que é tão “poderosa, competente e contemporânea” quanto seus concorrentes.

"Se somos o principal mecanismo de pesquisa e esse é um novo atributo, um novo recurso, uma nova característica dos mecanismos de pesquisa, queremos ter certeza de que também estaremos nessa corrida", disse Lecinski, professor de marketing na Northwestern University, disse em uma entrevista.

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